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A Hora do Adeus! A trajetória do Fiat Palio que se aposenta em 2018!

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A maioria dos compactos da Fiat causa alvoroço no Brasil. O lançamento do Palio, em 1996, repetiu, de certa forma, o rejuvenescimento da marca registrado com a estreia do Uno, 12 anos antes.
De fato, o Palio trazia modernidades para o mercado de compactos: o projeto tinha itens de segurança e construção moderna, além de desenho agradável.
Lançado para brigar com o Gol, que já era líder absoluto de vendas no país, o Palio viveu sob a sombra do rival da Volkswagen por quase toda a vida. Só foi se livrar do estigma de vice em 2014, quando conseguiu fechar o ano na ponta mais alta do ranking de vendas.
Mas o currículo do Palio é invejável. Foram mais de 3,2 milhões de unidades produzidas e quase 3 milhões de carros vendidos no Brasil, números que corroboram o sucesso do hatch, que se perdurou por, acredite, só duas gerações e a base de muitas maquiagens, diferentes motores e versões.

No Brasil, o Palio foi lançado em abril de 1996 com a missão de brigar de igual para igual com o líder Volkswagen Gol e de emprestar uma aura de modernidade à linha compacta da marca italiana.

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Em 1999, surgiram os frutos do Palio, a pick-up Strada e a pioneira Weekend Adventure que trazia o conceito de aventureiro urbano, 4 cm mais alta, com pneus de uso misto, suspensão reforçada e com curso maior, além dos diversos apliques estéticos com estilo off-road, como molduras de plástico, estribos e até mata-cachorro. A receita é usada a exaustão até hoje por outros compactos com apelo fora-de-estrada.

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Primeira plástica. Em setembro de 2000. O hatch adotou elementos mais retangulares e traços mais definidos, como nos faróis estreitos e horizontalizados, que receberam parábola dupla.
Como se tornaria praxe, uma versão com a cara antiga do modelo se manteve em linha para ser o modelo mais barato. No caso, essa função pouco nobre coube ao chamado Palio Young.

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Mais um tapa no visual. Em 2003, já como linha 2004, veio a segunda maquiagem do Palio.
Faróis com desenho irregular e margens mais arredondadas passaram a invadir os para-choques e as laterais, e a grade com vários furinhos foram as principais mudanças na frente. Na traseira, lanternas mais verticais.
Em equipamentos, ele passou a oferecer itens opcionais diferenciados para o segmento, como airbags laterais, computador de bordo, som com CD player e MP3, regulagem elétrica do banco do motorista e sensores de chuva e luminosidade entre outros. O painel também recebeu uma bela guaribada.
A reestilização foi replicada no Siena, Weekend e Strada no ano seguinte, mas essa leva da família Palio trazia como grande novidade o motor 1.3 8V Fire que agora bebia gasolina, etanol ou a mistura dos dois. Tratava-se do primeiro flex da linha Fiat.

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O motor mais potente da linha caiu como uma luva para a Fiat ressuscitar, no Palio, a versão R que marcou presença no Uno. O Palio 1.8R tinha tudo que os aficionados por esportivos gostam: faróis com lentes escurecidas, rodas de liga-leve aro 14, bancos mais envolventes, saias e escape em tons mais escuros e vermelho nos cintos de segurança e em detalhes do cluster.
Na mecânica, a pegada esportiva ficava a cargo da suspensão 1,2 cm rebaixada e com molas mais rígidas. Amortecedores recalibrados e barra estabilizadora dianteira mais espessa, além dos pneus 185/60 R14, faziam a festa dos "playboys" dos anos 2000.

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A Fiat não se intimidou em fazer a terceira reestilização no Palio, em 2007. Dessa vez, porém, o compacto ficou com cara de carro japonês, só que dos anos 1990. Os faróis mais arredondados e a grade diminuta remetiam a sedãs médio orientais da década anterior, enquanto as lanternas traseiras mais baixas lembravam as do Daihatsu Charade. Tudo para agradar ao mercado chinês, onde esse renovado Palio foi vendido.
O sedã Siena, apresentado no mesmo ano, não foi fiel às alterações na dianteira: adotou grade maior. A Weekend foi na mesma linha em 2008, assim como a Strada que ganhava a variante cabine dupla.
Não satisfeita em só maquiar o seu principal modelo no país, a Fiat lançou mão mais uma vez da versão Fire. Com a cara antiga e apenas um bigode cromado na dianteira para disfarçar, usava os faróis de 2003 e interior do modelo 2000. Surgiu o Palio Economy com econômetro no quadro de instrumentos para indicar a hora ideal de passar marchas e economizar combustível.

A Nova Geração O lançamento do novo Uno, em 2010, foi uma "bênção". Finalmente o Palio ganhava sua segunda geração de fato, em outubro de 2011. Com base na plataforma do irmão menor, ganhou desenho moderno, carroceria mais rígida e arquitetura mais segura. Além disso, como era de se esperar, cresceu, principalmente no entre-eixos, que passou de 2,37 m para 2,42 m.
Esta segunda geração marcou a independência do Siena do Palio. O três volumes passou a ter desenho próprio, entre-eixos de 2,51 m e porta-malas generoso para brigar com os sedãs compactos com tamanho de médio, tanto que até mudou o nome para Grand Siena.

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Herói da resistência Como nem tudo é perfeito na vida, o velho Palio perdurou. A versão mais barata do hatch passou a se chamar EL. O friso cromado na grade frontal e o para-choque traseiro que remetia ao Grand Siena tentaram dar uma disfarçada na antiguidade.
Já o Palio Fire perdeu a alcunha Economy em 2014 e, com o fim de produção do Mille, coube a ele a função de ser o modelo mais barato da marca no país. Ganhou até versão Way, com suspensão elevada.
Weekend e Strada ficaram na geração antiga também. Tanto a perua quanto a picape só receberam mudanças pontuais na grade e nos para-choques. A Strada ainda ostentaria terceira porta em sua configuração cabine dupla, em 2013. Curiosamente, foi nessa leva que o Palio conseguiu desbancar a liderança de 27 anos do Volkswagen Gol, em 2014.
Nos últimos anos, a gama compacta recebeu discretas mudanças. A linha 2016 passou a ostentar coloração cinza no painel. Já na linha 2017, o tablier passou a ter um padrão para cada versão do Palio, enquanto o quadro de instrumentos recebeu novos grafismos e as forrações passaram a adotar novos tecidos e tons mais escuros.

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Palio é uma homenagem a tradicional corrida homônima de cavalos disputada por camponeses na Itália. Significa "páreo", em italiano, e era realizada na cidade de Siena, nome adotado pelo sedã derivado do hatch.

Fonte: Site UOL
https://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2017/12/29/hora-do-adeus-relembre-trajetoria-do-fiat-palio-que-se-aposenta-em-breve.htm

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