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Avião da Chapecoense estava praticamente sem combustível ao cair, diz autoridade colombiana.
Os resultados preliminares da investigação apontam ainda que a aeronave bateu contra montanha em baixa velocidade, o que explica ter havido sobreviventes. Razão pela qual havia pouco combustível será objeto de apuração para os investigadores.
"Podemos afirmar claramente que a aeronave não tinha combustível no momento do impacto"
Disse Freddy Bonilla, secretário de Segurança Aérea da Colômbia.
Na última posição em que foi identificado pelos radares colombianos, ainda de acordo com Bonilla, o avião estava mais baixo do que deveria estar: 2.743 metros (9.000 pés), quando a altitude mínima a ser mantida na região era de 3.048 metros (10 mil pés). A necessidade de se manter a determinada altitude acontece em consequência das montanhas no entorno de Medellín.
Sobreviventes
Bonilla explica que a aeronave bateu contra o solo numa montanha e perdeu a cauda. Depois as asas e a cabine impactaram do outro lado da montanha.
Segundo ele, o avião bateu em baixa velocidade contra a montanha, à 250 km/h, o que permitiu ter havido sobreviventes - que estavam em posições diferentes da cabine de passageiros - disse o mesmo. Questionado a respeito, ele acrescentou que não recebeu denúncias de irregularidades contra a LaMía, empresa cujo único avião era exatamente o que se acidentou. O comandante da aeronave, morto na queda, era um dos donos da companhia.
O avião havia sido fretado pela Chapecoense. Levava atletas, dirigentes, jornalistas e convidados para a partida contra o Atlético Nacional, pela final da Copa Sul-Americana. Em razão do acidente, a partida foi adiada sem previsão.
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